Fortaleza de Santa Cruz

Uma galera bem eclética se reuniu ontem em Botafogo, em frente à RTS Bike, a convite do grupo ViaPedal para participar de um passeio de bike em direção à Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói.
No caminho passamos por alguns pontos turísticos do Rio e de Niterói, entre eles o Museu de Arte Contemporânea de Niterói/RJ.




Um pouco da história da Fortaleza de Santa Cruz (Fonte Wikipédia)



A Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, município de Niterói, no estado brasileiro do Rio de Janeiro.

Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até aos dias de hoje, atraindo uma média de 3.500 visitantes por mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos.
De propriedade do Ministério da Defesa, sob a administração do Exército, a Fortaleza de Santa Cruz e todo o conjunto de edificações situadas após o portão contíguo ao canal (área construída de 7.153 m²), foram tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939.
Desde 2005 as suas instalações sediam o Quartel-general da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, ligada à 1ª Divisão de Exército e ao Comando Militar do Leste.
Com uma área construída de 7.153 metros quadrados, o conjunto apresenta planta poligonal irregular, onde poder ser identificados três períodos de arquitetura militar:
O primeiro, remontando ao século XVII, com trechos das primitivas muralhas, a chamada Cova da Onça, as cumuas (sanitários) e a Capela de Santa Bárbara;
O segundo, caracterizado pela reconstrução no século XVIII, salientando-se trechos das muralhas, as guaritas, as celas dos calabouços, e a cisterna, inaugurada em 1738 no governo de Gomes Freire de Andrade (1733-1763);
O terceiro, da segunda metade do século XIX, representado pelo chamado Salão de Pedras (paiol de munição, 1875), pelos pátios e galerias (Galeria 2 de Dezembro, Galeria 25 de Março) e pelas baterias (Bateria de Santa Teresa, ou Bateria do Imperador), em cantaria de granito, guarnecidas por canhões.
Para o visitante recomenda-se apreciar o relógio de sol (em pedra de lioz, com algarismos romanos, datado de 1820), a Capela de Santa Bárbara, as masmorras, a chamada Cova da Onça (alegado local de torturas), o local de enforcamentos (no Pátio da Cisterna), o paredão de fuzilamentos (na Galeria 25 de Março), o Salão de Pedra (antigo paiol), as baterias de artilharia, a cisterna, o farol, o mastro da bandeira e a vista privilegiada da barra e da cidade do Rio de Janeiro.
Na escarpa percorrida pela trilha que liga a fortaleza ao Forte de São Luís, encontram-se ocultas pela vegetação as antigas baterias de canhões Krupp que batiam a costa atlântica na primeira metade do século XX.

Curiosidade
A lenda da filha do capitão
Reza a lenda local, acerca de um túmulo na parede da Capela de Santa Bárbara, que se trata do sepulcro da jovem Iracema, filha do capitão Potyguara, que, apaixonada por um cabo e impedida de viver o seu amor, atirou-se ao mar em Dezembro de 1906.


O Museu de Arte Contemporânea de Niterói é um museu localizado na cidade Niterói, Rio de Janeiro, no Brasil. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o MAC tornou-se um dos cartões-postais de Niterói. Destina-se principalmente a obras pertencentes à arte contemporânea, todas datadas ao decorrer do século XX. Localizado sobre o Mirante da Boa Viagem, na orla de Niterói, o museu com sua fachada futurística possibilita que o visitante desfrute de vistas panorâmicas que se lhe oferecem quer fora do museu, a partir do pátio, quer dentro do museu por um olhar pelo anel de janelas que divide este gigantesco prato de concreto em duas faixas.

O trajeto: Enseada de Botafogo, Aterro e Praia do Flamengo até chegar na Praça XV, barca do horário de 10h para Niterói. Depois seguimos pela orla de Niterói, Praia de Icaraí, São Francisco, Jurujuba, Praias Adão e Eva, chegando à entrada da Fortaleza Santa Cruz e voltamos pelo mesmo caminho.

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